Dando adeus aos paradigmas da moda, os números maiores tomam cada vez mais lugares nas araras do Brasil, segmento que hoje movimenta mais de R$ 4 bi no País.
Segundo o IBGE cerca de 48% das mulheres estão acima do peso, um leque de clientes que conviviam com a insatisfação na hora de comprar roupas, pois até pouco tempo atrás dificilmente era possível encontrar roupas com números maiores e desenhos especial para o segmento.
Crescimento de mercado - De alguns anos, o mercado percebeu essa deficiência e começou a investir neste segmento promissor, afinal independente do peso, o que toda mulher quer é se sentir bem e bonita. Marcas como a Prima Notte – empresa paranaense especialista em moda íntima foram buscar no mercado profissionais especializados para o desenvolvimento de sua linha Plus Size, pois segundo a marca é necessário mais do que apenas aumentar o tamanho das peças, a moda Plus Size precisa ter um design especial para que adéque perfeitamente ao corpo, e a consumidora se sinta na plenitude de sua beleza.
A grife 2 Rios Moda Íntima também viu uma oportunidade para expandir os negócios fabricando lingeries para esse público. Em 2008 surgiu a primeira peça básica e depois no ano seguinte a marca já tinha uma coleção plus size. “Não criamos restrição do modelo desenvolvido desde os tamanhos P aos G e usamos as tendências para dar opções à todas as mulheres”, afirma o vice-presidente da marca Matheus Fagundes.
Ainda segundo Fagundes, hoje a linha mais vendida nos tamanhos maiores ainda é a básica, para o dia a dia, mas as coleções com rendas, aplicações e jóias estão com uma aceitação incrível.
(Foto: divulgação)