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2ª melhor rodovia do País chega a Mococa
Cidade - 12/12/2017

Uma das 10 melhores rodovias do País chega a Mococa. Segundo a 21ª Pesquisa CNT de Rodovias 2017 feita pela Confederação Nacional dos Transportes, a CNT, pelo Serviço Social do Transporte, o Sest, e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte, o Senat, a rodovia SP-340 (foto) recebeu no quesito Estado Geral a classificação Ótimo (Pavimento: Ótimo; Sinalização: Ótimo; Geometria: Bom; extensão da pesquisa: 170 km), ficando no Ranking das Ligações Rodoviárias do País em 2º lugar (trajeto Campinas/Jacareí; rodovias SP-065, SP-340) e em 8º lugar (trajeto Sorocaba/Cascata/Mococa; rodovias SP-075, SP-340, SP-342, SP-344). A pesquisa avaliou as condições do asfalto, geometria, sinalização e rede de serviços dos principais trechos estaduais pavimentados do País.

Na região, o trajeto São Carlos/São João da Boa Vista/São José do Rio Pardo (rodovias SP-215/BR-267, SP-350, SP-350/BR-369) ficou em 6º lugar no ranking nacional das melhores ligações rodoviárias.

Conforme a CNT, “a pesquisa revela que 77,8% (7.786 km) das rodovias avaliadas no Estado de São Paulo tiveram classificação ótimo ou bom (confira mapa, Galeria de Fotos; não disponível na versão mobile do site), enquanto que 22,2% (2.216 km) apresentam algum tipo de deficiência no estado geral (classificação regular, ruim ou péssimo). O estado geral inclui a avaliação conjunta do pavimento, da sinalização e da geometria da via. A pesquisa percorreu 10.002 km no Estado e em todo o Brasil foram 105.814 km analisados.

Em São Paulo, o acréscimo do custo operacional devido às condições do pavimento chega a 11,6% no transporte rodoviário. Apenas para as ações emergenciais de reconstrução e restauração das vias, com a implementação de sinalização adequada, estima-se que é necessário R$ 1,26 bilhão. Já para a manutenção dos trechos classificados como desgastados, o custo estimado é de R$ 1,46 bilhão.”

A melhor e a pior do Brasil – De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2017, a melhor ligação rodoviária do País é o trajeto de São Paulo/Limeira (rodovias SP-310/BR-364, SP-348) e a pior é o trajeto entre Natividade/TO e Barreiras/BA (rodovias BA-460, BA-460/BR-242, TO-040, TO-280).

Queda na qualidade – Considerada a maior avaliação de infraestrutura rodoviária realizada no País, “a pesquisa constatou neste ano uma queda na qualidade do estado geral das rodovias pesquisadas. A classificação regular, ruim ou péssima atingiu 61,8%, enquanto em 2016 esse índice era de 58,2%. Em 2017, 38,2% das rodovias foram consideradas em bom ou ótimo estado, enquanto um ano atrás esse percentual era de 41,8%.

A sinalização foi o aspecto que mais se deteriorou. Em 2017, o percentual da extensão de rodovias com sinalização ótima ou boa caiu para 40,8%, enquanto no ano passado 48,3% haviam atingido esse patamar. Neste ano, a maior parte da sinalização (59,2%) foi considerada regular, ruim ou péssima.

Em relação à qualidade do pavimento, a pesquisa indica que metade (50,0%) apresenta qualidade regular, ruim ou péssima. Em 2016, o percentual era de 48,3%.

Já a geometria da via, manteve o mesmo resultado do ano passado: 77,9% da extensão das rodovias tiveram sua geometria avaliada como regular, ruim ou péssima e apenas 22,1% tiveram classificação boa ou ótima”, explica o CNT.

Faltam investimentos - “A queda na qualidade das rodovias brasileiras tem relação direta com um histórico de baixos investimentos em infraestrutura rodoviária e com a crise econômica dos últimos anos”, afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade. Segundo ele, “a drástica redução dos investimentos públicos federais a partir de 2011 levou a um agravamento da situação das rodovias. Em 2011, os investimentos públicos federais em infraestrutura rodoviária foram de R$ 11,21 bilhões; em 2016, o volume investido praticamente retrocedeu ao nível de 2008, caindo para R$ 8,61 bilhões. Este ano, até o mês de junho, foram investidos apenas R$ 3,01 bilhões.”

“Para dotar o país de uma infraestrutura rodoviária adequada à demanda nacional, são necessários investimentos da ordem de 293,8 bilhões”, segundo o Plano CNT de Transporte e Logística.

 

 

(Foto: www.skyscrapercity.com/divulgação; mapa: CNT/divulgação)

 

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