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Araraquara pode abrigar 1º museu regional da roça
Região - 10/06/2015

Araraquara – Do Correspondente

A proposta é que com um mínimo investimento público na recuperação do local com a simples reforma de duas casas (telhado, pintura, iluminação e jardinagem) situadas na antiga fazenda Horto de Bueno (foto; também na Galeria de Fotos), que foi desmembrada para formar o assentamento rural com o mesmo nome, sabendo-se que a manutenção do local sob responsabilidade municipal em área estadual, seja destinado para a instalação do primeiro museu regional rural auto-sustentável e permitindo a interação do visitante com o meio ambiente do entorno das casas centenárias que contam com estrutura para atender os principais preceitos do lazer turístico no dia a dia e funcione como um ponto turístico regional onde todas as cidades interligadas ao Distrito de Bueno de Andrada, Sub-sede de Araraquara, sejam representadas e relacionadas à memória rural caipira multicultural e ao desenvolvimento econômico da região revelando a história de seus principais atores e personagens.

Ainda, uma loja onde o visitante poderá levar para casa produtos artesanais e artesanato produzidos por pequenos produtores da agricultura familiar, uma galeria de imagens e registros históricos, além da exposição de objetos antigos de interesse e equipamentos rudimentares utilizados na cultura da agricultura no meio rural, em contraponto com a modernidade da atualidade, mais um espaço para promover a gastronomia caipira gourmet.

Sonho antigo - A possibilidade real de instalação do equipamento como atrativo turístico é um sonho antigo ativado pelo publicitário, Théo Bratfisch (foto; Galeria de Fotos), que investe há sete anos no desenvolvimento do segmento do turismo rural para Araraquara e visa o tombamento histórico de bens materiais e o registro de bens imateriais para o distrito rural de Bueno de Andrada e garantir a preservação da memória local pela sua importância no desenvolvimento econômico do País.

“Os museus preservam capítulos da nossa história”, enfatiza o publicitário, membro-fundador da Câmara Setorial de Turismo Rural da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo e conselheiro da AMITur – Associação Brasileira dos Municípios de Interesse Cultural e Turístico, responsável pela realização de festivais cultural-gastronômicos que visam proporcionarem a vivência dos aspectos culturais mais significativos da região, para fins de conhecimento, contemplação e entretenimento, abrangendo diferentes linguagens através da transversalidade das ações e atividades correlatas promovidas, que visam atrair anualmente 90 mil visitantes e turistas ao distrito rural de Bueno de Andrada, com o propósito de incentivar a agricultura familiar e os pequenos negócios no campo, como perene contrapartida oferecida à população, como iniciativa privada certificada pelo Sebrae e por meio de lei municipal e duas leis estaduais, em processo de certificação federal.

Atuação do Ministério Público Federal - Atualmente, um requerimento de Bratfisch junto ao Ministério Público Federal justifica o pedido de vistas ao procurador responsável para apresentação de recurso do requerente junto ao MPF em contraponto ao parecer técnico desfavorável do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN sobre o estudo de tombamento de bens materiais e o registro de bens imateriais na localidade rural. O MPF solicitou ao requerente outras informações acerca dos objetos do inquérito civil, que serão encaminhadas à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal para elaboração de uma perícia técnica. De todo modo, a indicação do parecer da vistoria técnica realizada pelo IPHAN em Bueno de Andrada aponta para as responsabilidades do município, que inclui a preservação das duas casas centenárias em área rural próxima a entrada da vila do distrito que possuem condições para abrigarem o primeiro museu regional do homem do campo – Museu da Roça. O local está abandonado em detrimento da não-ocupação pública. O presidente do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico-COMPPHARA, órgão público a quem foi apresentada a demanda em 2013 não se representou até então além do encaminhamento da demanda para inquérito junto ao MPF e a coordenadoria municipal executiva de eventos e turismo ainda não se manifestou.

“O Turismo se forma com a manutenção anual dos principais eventos constantes no calendário de eventos do município, por exemplo. O desenvolvimento do setor de turismo deve partir de iniciativas municipais ativas, diferente de ações passivas, que são focadas somente na locação e cessão de espaços ou equipamentos públicos para eventos promovidos por terceiros, sem qualquer obrigação perene entre as partes, onde o município presta o serviço de locador para locatários, que também é importante, porém, estes contratos esporádicos findam”, comenta Bratfisch, que recentemente ministrou para os vereadores em tribuna popular na Câmara Municipal, uma palestra de sensibilização sobre a importância do COMTUR Municipal e do Plano Diretor de Turismo exigido para que o município possa concorrer ao credenciamento no grupo dos primeiros municípios de interesse turístico paulista, que significa a garantia anual de recursos estaduais para investimento direto no desenvolvimento sustentável e socioeconômico do setor turístico em nível municipal (veja vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=PIe2kIqTiIc).

Visita – Nesta sexta-feira, 12, está previsto uma visita ao local de um representante do Poder Legislativo araraquarense que se disponibilizou a fazer o encaminhamento da demanda ao Executivo municipal.

 

(Fotos: divulgação)

 

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