O avanço das novas tecnologias têm feito com que vários produtos fiquem cada vez mais descartáveis e acabem muitas vezes no lixo, o que representa um problema para o meio ambiente. Um exemplo são os aparelhos de telefonia celular, uma vez que o surgimento de modelos mais modernos costumam jogar para escanteio os antigos.
Ao pensar nisso, um novo serviço on-line promete dar destino àquele smartphone velho que você tem guardado em casa. Batizado de Redial, o site já comprou cerca de 500 gadgets usados desde seu lançamento em setembro.
Funciona assim: ao acessar o site, o internauta deve informar o modelo do smartphone que quer vender e se o gadget tem algum problema - como tela quebrada ou algo do tipo. Com base nisso, o serviço informa o preço a ser pago pelo aparelho.
O serviço paga até 1.600 reais pelo smartphone usado - de acordo com o modelo e o estado de conservação.
Caso o dono concorde com o valor, o Redial faz o cadastro dos dados do internauta, verifica se o smartphone não é roubado e pede ao dono do celular que envie o gadget por correio.
Após uma última análise, o serviço paga até 1.600 reais pelo smartphone usado - de acordo com o modelo e o estado de conservação.
Loja Refone – O francês Amaury Bertaud é o diretor da Recomércio, startup que está por trás do Redial. Além desse site, a empresa tem uma loja on-line chamada Refone - voltada para a venda de smartphones usados. "O preço de smartphones novos no Brasil é muito alto", afirmou Bertaud em entrevista à Exame.com.
Depois de comprar os smartphones usados, a Recomercio limpa os dados armazenados no aparelho e até troca peças (no caso de gadgets que estejam com problemas). Depois disso, a empresa coloca os celulares à venda no Refone.
Até o momento, Bertaud afirma que a startup já vendeu cerca de 300 smartphones usados por preços que chegam a 1.999 reais. Mercado Livre, OLX e outros sites de classificados são considerados concorrentes por Bertaud.
Lojas de varejo – No futuro, ele quer criar versões de seus sites para smartphones e tablets. Ele também pensa em levar o Redial e o Refone para lojas de varejo. "Até o fim de 2015, minha meta é ter comprado 15 mil smartphones e vendido 12 mil gadgets", afirma Bertaud.
Fonte e autoria do texto: EcoD/Instituto Akatu/www.akatu.org.br
(Foto ilustrativa: reprodução)
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